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O recente cenário que expõe, o aumento da presença da mulher na vida social e política do país têm se firmado pela organização e sensibilidade. Não aconteceu diferente na Assobecaty, as mulheres constroem a história da entidade. Está na raiz do terreiro ser uma casa de mulheres. Mãe Quiná iniciou a missão religiosa em Pelotas, passando para Mãe Carmen de Oxalá.
A conscientização da dirigente da entidade é fundamental para a afirmação da identidade, assim como para a reconstrução histórica de luta das mulheres, sendo um dos fatores fundamentais para alcançar as conquistas dos espaços religiosos políticos e sociais que a Assobecaty ocupa atualmente.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Expectativa de vida de negros é 6 anos menor que de brancos


19/04/2011 - 12h33

CIRILO JUNIOR
DO RIO

A esperança de vida da população negra segue inferior à da população branca, segundo o Relatório Anual das Desigualdades Sociais, lançado nesta terça-feira no Rio.

Negros são mais atingidos por abandono e repetência escolar
Homicídios ficam estáveis no país, mas crescem entre negros

Entre a população preta e parda, a expectativa de vida, em 2008, era de 67,03 anos. Entre a parcela de cor branca, a perspectiva era de 73,13 anos.

Na média de toda a população brasileira, a esperança de vida era de 70,94 anos.

Entre os homens pretos e pardos, o indicador não passou de 66,74 anos. No contingente masculino da população branca, a expectativa alcançou 72,39 anos.

No estudo com as mulheres as mulheres, a esperança de vida entre pretas e pardas foi de 70,94 anos, abaixo dos 74,57 anos estimados para a parcela feminina da população branca.

O levantamento inédito foi feito pelo Nepo (Núcleo de Estudos de População) da Unicamp, e está incluído no relatório desenvolvido pela UFRJ.

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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Realengo e a tragédia dentro da tragédia: Carta aberta da RHEG

11/04/2011

É tarefa mais do que delicada escrever a respeito do massacre ocorrido ontem, dia 07 de abril de 2011, na escola Municipal Tasso de Silveira, em Realengo, Rio de Janeiro. Tamanha violência atinge a todos e todas, mas certamente, não conseguimos imaginar e de fato não sentimos a mesma dor de familiares, amigos e amigas, que neste momento enterram as crianças e adolescentes assassinadas ou ansiosamente aguardam a recuperação das ainda internadas.

Até este momento, são 12 crianças e adolescentes mortas e vários outras que foram feridas, sendo que 11 continuam internadas, quatro (04) em estado grave.

As primeiras notícias informavam que Wellington havia atirado “indiscriminadamente na direção de vários adolescentes”, no entanto, aos poucos, ficamos sabendo que o cenário, de fato, não foi este. Após divulgada a lista com o nome das vítimas começou a se desvendar a tragédia dentro da tragédia. As vítimas foram executadas com tiros desferidos há uma distância muito pequena e na maioria dos casos, houve uma seleção de quem deveria morrer.

Das 12 vítimas letais, 10 eram meninas entre 12 e 14 anos. De acordo com um aluno de 13 anos, testemunha do crime, “Ele matava as meninas com tiros na cabeça. Nas meninas, ele atirava pra matar. Nos meninos, os tiros eram só para machucar, nos braços ou nas pernas.”.

A morte de uma criança ou adolescente é sentida da mesma forma, seja de uma menina ou menino. Toda a população espera a recuperação dos que seguem internados, sejam meninas ou meninos. Mas mesmo assim, não podemos deixar de lado que dentro da tragédia, uma violência de gênero foi perpetrada. O autor, um homem jovem, as vítimas, em sua maioria, do sexo feminino. Estas 10 garotas foram executadas não apenas por estudarem na escola Municipal Tasso de Silveira, mas também pelo simples fato de serem do sexo feminino.

Muito se fala agora do Massacre da escola Columbine (Colorado, Estados Unidos), quando em 1999, dois estudantes, Eric Harris, 18 anos e Dylan Klebold, 17 anos,assassinaram 13 pessoas (oito alunos, quatro alunas e um professor) e feriram 21 (13 alunos e oito alunas).

No entanto, o que aconteceu ontem na escola Municipal Tasso de Silveira lembra ainda mais outro massacre, acontecido em Montreal, em 1989. A diferença entre os acontecimentos é que a nossa tragédia foi perpetrada contra crianças e adolescentes, enquanto que no Canadá, contra adultos jovens.

“Massacre de Montreal”, Canadá, 6 de dezembro de 1989. Marc Lepine (25 anos) entrou numa sala de aula da Escola Politécnica de Montreal, 48 alunas e alunos estavam na sala. Ele sacou um rifle semi-automático do casaco e ordenou que as mulheres ficassem de um lado da sala e os homens no outro, depois, deu tiros para cima e ordenou que os homens se retirassem. Após a saída dos homens, ele começou a executar as mulheres. Saiu da sala e continuou pelos corredores da escola, caçando mulheres. Gritava “Eu só quero as mulheres! Eu odeio as feministas!”. Matou 14 mulheres, feriu outras 13. Apenas um homem foi ferido. Se matou quando a munição estava perto de acabar

Falemos das questões psicopatológicas do assassino (sem esquecer que numa cultura machista são os homens aqueles mais "atingidos" por enfermidades mentais), falemos de bullying (este sim, que independe do sexo) dos envolvidos  falemos da segurança das escolas, falemos de religiões (cujos fundamente em geral reproduzem a cultura machista), falemos da tragédia cotidiana brasileira causada pelo fácil acesso a armas de fogo e munição (cujos autores são, em sua grande maioria homens)... mas falemos devemos falar da violência de gênero que de fato aconteceu, da violência que foi principalmente direcionada às meninas e garotas desta escola.

Nos perguntemos “Que loucura é essa que prioriza meninas para matar?”. 22 anos depois do Massacre de Montreal, temos tristemente a nossa versão... Que loucura é essa que deseja eliminar meninas, garotas, mulheres? E por que até o momento este lado da tragédia tem sido tão pouco abordado?
Por favor, não leiam esta mensagem como totalitária ou reducionista. É antes de tudo uma, entre tantas leituras possíveis e necessárias (parcias e provisórias) sobre um evento, que não se explica, mas que nos impulsiona a pensar sobre várias dimensões de nossa vida em sociedade, sobre a pedagogia da violência que orienta nossas relações e que, muitas vezes, são vistas como normais, corriqueiras, cotidianas.

Rede de Homens pela Equidade de Gênero (RHEG)

A RHEG congrega um conjunto de organizações da sociedade civil que atuam na promoção dos direitos humanos, com vistas a uma sociedade mais justa com equidade de direitos entre homens e mulheres. A Campanha do Laço Branco é a principal ação da Rede, a qual compreende um conjunto de estratégias de comunicação com vistas a sensibilizar, envolver e mobilizar os homens no engajamento pelo fim da violência contra as mulheres.

Integram a RHEG: Instituto Papai (PE), Núcleo de Pesquisas em Gênero e Masculinidades (Gema/UFPE); Instituto NOOS de Pesquisas Sistêmicas e Desenvolvimentos de Redes Sociais (RJ), Instituto Promundo (RJ), Coletivo Feminista (SP), ECOS - Comunicação em Sexualidade (SP), Margens/UFSC e Themis (RS).

Mais informações

www.lacobranco.org.br

FONTE : ABRAPSO

terça-feira, 12 de abril de 2011

Destaque a Coordenadora da Copir Canoas , combatendo à discriminação racial

10:18 - segunda-feira, 28 de março de 2011

Recentemente, a titular da Coordenadoria de Políticas para Igualdade Racial, Maria Aparecida Mendes, palestrou na escola estadual de Ensino Médio Morada do Vale I, em Gravataí. Na ocasião, a coordenadora abordou os temas referentes ao Dia Internacional de Combate a Discriminação Racial, lembrado em 21 de março, as lei 10639/03 e 11645\08, que regulamentam o estudo das culturas afro-brasileira e indígena nas escolas de Ensino Fundamental e Médio, e o Estatuto da Igualdade Racial.

A coordenadora foi convidada para ministrar a palestra pela professora Carmen Lúcia Silva e a vice-diretora Lana Gomes Otero da Silva.

Transmitir a cultura dos antepassados, elevar a auto-estima das crianças, jovens e adultos, realizar a inclusão social através da arte, resgatar a cultura afro-brasileira desenvolvendo oficinas de dança, música, poesia, leitura, artesanato, religiosidade e percussão e conscientizar através da poesia incluindo versos com temas raciais, histórias, personagens importantes da cultura negra e leitura estão entre os objetivos da iniciativa realizada na instituição.

“Não importa a que etnia pertençam todos dançam, andam, aprendem sobre a origem das raças e como lidar com preconceito racial. Assim, melhoram o comportamento em família e na sociedade, além do rendimento escolar. Cultura é mais do que está escrito: é educação, é dança, é povo”, destaca Maria Aparecida.

Patrícia Araujo

FONTE : Site Prfeitura de Canoas

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Rede Feminista de Saúde

Porto Alegre, 11 de abril de 2011 - Edição Extra


Rede Feminista de Saúde na mesa de abertura da reunião anual das Nações Unidas, em Nova Iorque
A Rede Feminista de Saúde, como integrante da delegação oficial do Brasil,  está participando  desde hoje pela manhã, 11, até sexta-feira, 15, da 44ª reunião anual da Comissão de População e Desenvolvimento do Conselho de Economia e Assuntos Sociais das Nações Unidas, em Nova Iorque. A RFS está representada pela cientista política Telia Negrão, secretária executiva e integrante do conselho diretivo da Rede de Saúde de Mulheres Latino Americanas e do Caribe, RSMLAC. Hoje pela manhã, Telia  ocupou o assento da  delegacão brasileira na sessão de abertura.
Além da coordenação da RFS, também está presente a jornalista e ativista da saúde pública, Alessandra Nilo, diretora da Gestos – Soropositividade, Comunicação e Gênero, de Pernambuco, organização filiada à Rede, e assessora em Direitos Humanos do Conselho Latino Americano e Caribenho de Org. com Serviços em SIDA - LACCASO,  e a advogada Beatriz Galli, pelo IPAS Brasil, organização não-governamental que trabalha com temas ligados a saúde reprodutiva da mulher através de projetos na área da violência sexual, reforma legal, técnicas e ética.

A delegação brasileira agrega ainda o professor Eduardo Rios Neto, presidente da  Comissão Nacional de População e Desenvolvimento - CNPD e a equipe da Bemfam. O Governo Brasileiro não enviou representação de ministérios. No entanto, o posicionamento que será levado pela missão brasileira reafirma integralmente o Programa de Ação da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (Cairo 1994) que estabeleceu a formulação para os direitos reprodutivos, como direitos humanos, e um conjunto de princípios, diretrizes e metas  que devem nortear as políticas públicas e as leis relacionadas à população e ao desenvolvimento.  A delegação brasileira enfatizará  a necessidade de manter a linguagem de direitos e de não permitir  o retrocesso no campo dos direitos reprodutivos e da sexualidade.
Na pauta da reunião  as violações de direitos sexuais e reprodutivos das pessoas vivendo com HIV/Aids, mortalidade materna, saúde infantil, a violência contra as mulheres e o cumprimento do Programa de Ação do Cairo – CIPD/1994. A Rede de Saúde das Mulheres Latinoamericanas e do Caribe – RSMLAC está divulgando sua declaração pública – Mulheres do Terceiro Milênio: Saúde integral e Direitos Sexuais e Reprodutivos Plenos - frente à realização desta reunião anual da ONU. No texto, a organização destaca que não basta que as mulheres tenham alcançados os mais altos cargos políticos e de representação em seus países e organismos internacionais, se no cotidiano de suas vidas “continuam sendo violentadas, excluídas das tomadas de decisões, discriminadas no trabalho e subordinadas socialmente”. A nota prossegue apontando a necessidade do cumprimento da implementação do Programa de Ação da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (Cairo/1994) e seus sucessivos acordos internacionais e regionais, bem como dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.


Vera Daisy Barcellos - Jorn. Reg. Prof. 3.804

Assessoria de Imprensa da Rede Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos
comunicarede@redesaude.org.br

domingo, 10 de abril de 2011

NOTA DE PESAR E ORAÇÃO

ASSOBECATY- Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Yemanjá, Programa Nacional Cantando as Diferenças , Associação Conexão Comunitária, Revista Conexão Afro, Comissões Impulsora e Permanente da Semana Municipal da Umbanda e das Religiões de Matriz Africana, Rede Estadual  de Núcleos de Ilês Afro Aids , neste  momento  sensibilizam-se,  pelo drama e a dor dos familiares e crianças envolvidas na tragédia presenciada na Escola Tasso da Silveira (Realengo) no estado do Rio de janeiro.

Dentro dos nosso processo de iniciação a prática de administrar uma casa de Axé,  sempre nos ensinaram a priorizarmos, o cuidado e a proteção a todas as crianças e adolescentes, que   é essencial  dentro dos nosso Ilês, nesse momento encontra-se mães, pais e irmãos, seres humanos que  estão passando por experiências doloridas, sofrendo da dor da perda , dor fisíca e psíquica, insuportável. Por essas razões  convidamos a todos para realizarmos uma corrente através da nossa crença , axés , preces envio de pensamentos  positivos, para que todos os orixás possa alentar as familias vitimizadas por essa tragédia , e que os trigêmios e os Cosme , Damião e Doum, os Orixás Ibejis ,

protejam todas as crianças e adolescentes do país.

(Imagem  MUNDO DOS ORIXÀS)

Axé de Mãe Carmen de Oxalá

sábado, 9 de abril de 2011

Luzia Abreu, da Abraço, conta como as mulheres estão transformando as rádios comunitárias do Brasil


A vice-coordenadora de gênero e etnia da Abraço (Associação Brasileira de Rádiodifusão Comunitária),  Maria Luzia Franco de Abreu, da Rádio Comunidade Friburgo, foi recebida com alívio no congresso da entidade. Ela escapou ilesa das enchentes e dos deslizamentos que atingiram a região serrana do Rio de Janeiro e uniu sua voz ao coro de solidariedade, orientando os atingidos após a tragédia.

Ativista da saúde pública e das rádios livres, Luzia apresenta o bloco “Mulher Saúde”, na Rádio Comunidade Friburgo (quinta-feira, de 10 às 11h). É funcionária pública, socióloga e técnica em enfermagem. Após os deslizamentos de Nova Friburgo, participou de força tarefa da rádio para informar a população sobre áreas de riscos e interditadas, coletar donativos, e ajudar pessoas, inclusive de fora da cidade, a localizar parentes ilhados.

Em entrevista ao Boletim Gênero, Raça e Etnia, Luzia fala sobre a tragédia de Nova Friburgo, as rádios livres, e sobre a mobilização de mulheres e a inclusão da perspectiva de gênero, raça e etnia nas emissoras comunitárias.

Tragédia e solidariedade – “A rádio Comunidade Friburgo se ocupou das informações pós-catástrofe e da ajuda aos atingidos. Após a tragédia, a população ser alertada para evitar as áreas de maior risco, saber quais estradas estavam fechadas... Ter informações em meio a tantos boatos e desespero. Abrimos canais de contato para que pessoas de fora da cidade usassem a rádio para ter notícias de seus parentes. Também montamos um posto de coleta de donativos.”

Nos até avisamos, na rádio, que ia chover em Nova Friburgo, mas fomos incapazes de dar um grande alerta, antecipar o volume das chuvas”. Ninguém pôde. “Faltou um sistema de monitoramento e alerta”, lamenta Luzia.

Em dois meses e meio, a cidade recebeu o volume de chuvas previsto para um ano. Foram 166 mm de chuva em 24 horas, quantidade equivalente à média histórica para o úmido mês de janeiro. 599 mortes foram confirmadas em Nova Friburgo.

Luzia elogia atuação dos colegas, homens e mulheres, na resposta à tragédia.  “Sensibilidade não depende de gênero”, diz.Mas acho que o fato de ser mulher nos ajudou a atentar detalhes importantes.”

Gênero e Etnia - “Termos uma representação de gênero e etnia na Abraço é um marco importante. Vamos conseguir trabalhar projetos especiais a partir de agora. Já esboçamos eixos de trabalho, como a capacitação das mulheres dirigentes de rádios comunitárias para esse recorte de gênero e etnia na cobertura. A ONU Mulheres apoiou o VII Congresso da Abraço, esperamos contar com o apoio da ONU e de outras organizações para fomentar novos projetos

“No VI Congresso da Abraço, a participação das mulheres foi muito pequena, quase simbólica”. As mulheres eram poucas, mas se fizeram ouvir: naquele congresso, a Abraço, que representa 15 mil emissoras comunitárias em todo o território nacional, aprovou cotas para mulheres nas delegações estaduais. “As cotas mudaram não apenas a cara da Congresso, mas repercutiram também nas rádios. Até as emissoras que não tinham perspectiva de gênero foram se adaptando. Não dá para pensar comunicação comunitária com sem a inclusão de mulheres, negros e qualquer outros grupo”, avalia Luzia.

Rádio livre, um front de muitas batalhas – “Começamos a trabalhar com rádio em 1988, em meio à euforia da abertura constitucional. Nina Magalhães tinha voltado do exílio na Alemanha e montou o projeto de rádio-poste com mulheres da zona rural, aqui da região serrana. Nossa rádio já nasceu com uma perspectiva de gênero. Em 1992, chegamos à zona urbana, pelas ondas de rádio.

Os anos 90 foram um tempo de muita perseguição e criminalização das rádios livres, ditas “piratas”. Em 1996, a Rádio Comunidade Friburgo foi umas das 15 beneficiadas com uma portaria para o funcionamento e se tornou uma das primeiras “rádios-piratas oficiais”.  Mas mesmo assim, fomos invadidos pelo Dentel, o órgão de fiscalização. O Dentel rasgou a cópia de nossa autorização, disseram que nem o presidente tinha competência para autorizar o funcionamento.

O nosso transmissor foi lacrado seis vezes, e seis vezes reaberto. Somos muito unidas e resistimos à pressão. Não temos medo. Conseguimos oficializar nosso funcionamento provisório e, no final de 2005, conquistamos a concessão de rádio comunitária, válida por 15 anos.

A Rádio Comunidade Friburgo tem 125 sócios, que contribuem com R$ 10 por mês, e empresas associadas, que contribuem com R$ 30. Temos acesso à internet por meio de um programa do governo federal e mantemos parceira com faculdades, que dão bolsas de estudos aos nossos operadores de rádio. Cada um busca apoios culturais para o seu próprio programa e assim, com muita luta, mantemos a rádio no ar.

(CF)

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